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Cloud Crowd: A primeira action

cloud-crowd

Cloud Crowd é um controlador de filas para processamento paralelo, desenvolvido em ruby. Pode ser utilizado em Encoding de video, migração de arquivos e bancos de dados, redimensionamento de imagens e etc…

Uma explicação rápida: Em uma máquina você levanta o server, onde é gerenciado a fila (criação, exclusão, status das tarefas e etc…). Em outras máquinas você levanta o node, onde as terefas serão recebidas e executadas. Ao terminar, o node informa ao server, liberando-se para receber outra tarefa.

Essa semana comecei a desvendar os benefícios do Cloud Crowd, principalmente para encoding paralelo de vídeo. Mas antes, tive que entender como ele funciona e o que tem para nos oferecer.

Então, acompanhando o “tutorial” em http://wiki.github.com/documentcloud/cloud-crowd/writing-an-action, escrevi uma pequena action:

class HelloWorld < CloudCrowd::Action
   def process
      Thin::Logging.log("HelloWorld :: -- criando arquivo #{input}!")
      `touch #{input}`
      0
   end
end

Você passa um nome qualquer, e o script cria um arquivo em branco. Simples !?, Mas serviu bem para meus primeiros testes.

Também aproveitei e usei o log do Thin que é o servidor que o Cloud Crowd levanta, para registrar o evento de dentro da action… Isso significa que as mensagens de log da minha action foram registradas no arquivo de log do node que a executou… Se preferir você pode utilizar o Logger do Rails. Como foi apenas um experimento, utilizei o do Thin mesmo.

Cadastrando tarefas:

Para começar a utilizar sua action,  você precisa postar um JSON com as informações necessárias no server, para cadastrar uma tarefa. (Não preciso lembrar que o server e algum node deve estar rodando, certo ?)

Para isso, crie um script ruby, ou rode pelo irb os comandos*:

require 'rubygems'
require 'restclient'
require 'json'
RestClient.post('http://localhost:9173/jobs',{:job => { 'action' => 'hello_world' , 'inputs' => ['/home/rafael/arquivo_teste1', '/home/rafael/arquivo_teste2']}.to_json})

Considerando que o server está rodando na máquina que rodou o script. Caso contrário, altere o localhost pelo ip do Server. E os arquivos são criados (pelo comando “touch”) na máquina que roda o Node. Para fins de teste e desenvolvimento, é possível rodar o server e o node na mesma máquina, já que eles sobem em portas diferentes…

Então é isso… Você já pode paralelizar qualquer tarefa. Basta escrever suas próprias actions… 😉

 

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